quarta-feira, 25 de julho de 2007

Musicoterapia

Para muitas culturas, o som é a força divina que se manifesta através das vibrações rítmicas. Uma Uma das técnicas ligadas ao uso das leis naturais, a musicoterapia tem suas raízes na sabedoria cujas origens se per­dem no tempo. O homem antigo desconhecia métodos organizados de "terapia dos sons", mas, na verdade, nem precisava deles, pois conhecia e vivenciava espontanea­mente a influência dos sons sobre. O terror provocado pêlos trovões, a tranquilidade gerada pelo ruído de uma chuva fina, o enlevo produzi­do pelo canto de um pássaro, o êx­tase a que se é conduzido pelo som de uma flauta: todos esses sentimen­tos são fruto de efeitos inexplicáveis, mas que sempre atraíram e exerce­ram forte influência sobre o ser humano. São muitas as referências e nume­rosos os escritos relacionados à apli­cação da música e dos sons na medicina. Na região próxima a Ka-hum, no Egito, foi descoberto em 1889 um papiro de aproximadamen­te 4 500 anos que revelava a aplica­ção de um sistema de sons e de músicas, instrumentais ou vocais, para o tratamento de problemas emocionais e espirituais. Esse siste­ma incluía até mesmo indicações pa­ra algumas doenças físicas. A mitologia grega também é rica em informações sobre técnicas tera­pêuticas de caráter musical. Asclé-pio, ou Esculápio para os romanos, filho de Apoio e deus da medicina — do qual, acreditavam os gregos, descendia o próprio Hipócrates — tratava seus doentes fazendo-os ou­vir cânticos considerados mágicos. Homero, por sua vez, famoso his­toriador que precedeu Platão, afir­mava que a música foi uma dádiva divina para o homem: com ela, po­deria alegrar a alma e assim apazi­guar as perturbações de sua mente e de seu corpo. -->

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